terça-feira, 25 de agosto de 2009

Atividade 09

A ferramenta calc pode ser utilizada por nós professores na organização de nossas médias, na estatística do rendimento de uma turma, como também na utilização desta ferramenta pelo aluno em pesquisas estatísticas, gráficos estatísticos, na disciplina de funções há uma vasta gama de aplicações, como a descrição numérica de um evento, também no cálculo de matrizes, de funções exponenciais utilizadas no estudo de crescimento populacional de fungos e bactérias. A adequação desta ferramenta é fácil, principalmente na disciplina de Matemática.

Atividade da Unidade 8

Bom, com o surgimento da tecnologia o professor principalmente pode participar mais do mundo do aluno, pois a era tecnológica é dele, as salas de aula e as escolas não estão mais acompanhando o ritmo frenético de desenvolvimento da tecnologia hoje. Com os blogs o professor pode de forma extraclasse, postar informações importantes e de forma mais dinâmica, com aúdio e vídeo, pode promover debates e reflexões por parte do aluno e ainda encurtar a distância de professor-aluno que ha muitos anos perdura em ainda existir. A forma de se obter conhecimento esta mudando, e temos que nos conscientizar que a forma de mediar o conhecimento também deverá se adequar com o futuro da era tecnógica.

Atividade Unidade 01

Bom, sobre a conclusão da unidade 1, foi muito importante conhecer as ferramentas de trabalho do Br. Office, uma vez que é um programa gratuito e de fácil instalação, em relação a versão Microsoft Office, disponível no windows, não muda muito e os detalhes de trabalho são quase iguais à versão 2003, só muda um pouco para a versão 2007 da Microsoft, no cd temos também uma breve história sobre a linha do tempo e uma forma interativa de mostrar os comandos do Br.Office fazendo com que o usuário tenha um material bem instrutivo em mãos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Como podemos usar apresentações de slides em nossas aulas e no dia-a-dia da escola?

Os slides ao meu ver, devem ser expostos em forma de tópicos, para transmitir um conteúdo em específico, no caso de Equações do 1º grau, podemos trabalhar as mudanças de operações em movimento, porque os slides nos possibilitam algo mais dinâmico, sendo que com quadro e giz, isso não se tornaria visível.
Os slides também podem trazer mensagens audiovisuais, que podem provocar um impacto maior nas aulas, possibilitam a pesquisa de imagens, mas nao podem serem usados como ferramenta de trabalho o tempo todo, o professor terá que alternar o momento em que usa slides e usa quadro, para não tornar essa ferramenta de trabalho algo maçante!

“Como utilizar a Internet na educação”, por José Manuel Moran

O presente artigo disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000200006, pretende analisar a utilização da internet no ensino presencial e como aperfeiçoá-la. Onde o professor José Manuel Moran traz algumas dicas importantes de como gerenciar as atividades em sala de aula, complementando-as com o uso das mídias digitais, especialmente a Internet.

A Internet está se tornando à mídia mais promissora, a mais aberta, descentralizada. Cada um pode dizer nela o que quer conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar conveniente, aumentando o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão, sem pedir licença ao Estado ou ter vínculo com setores econômicos tradicionais.

A Internet também está explodindo na educação. Universidades e escolas se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas, correm para tornarem-se visíveis, para não ficar para traz.

A educação presencial ganha dimensões diferenciadas a partir do momento em que o professor começa a utilizar várias mídias, possibilitando assim, melhorar o aprendizado por conta de alguns fatores específicos, como por exemplo, a utilização de textos, imagens, sons do tema específico do programa, simultaneamente ao uso de livros, revistas e livros. Além disso, outros fatores são importantes para o aumento da produtividade nesse “sistema”. A motivação do aluno, a flexibilização nos horários de trabalho, a possibilidade de divulgar o seu trabalho e acessar o de outras pessoas, além do intercâmbio de informações, estimula os alunos a participar mais em todas as atividades do curso dando uma certa autonomia e uma infinidade de possibilidades.

O autor traz informações quanto aos projetos desenvolvidos em algumas instituições que utilizam recursos de redes eletrônicas no ensino presencial. Relatando as próprias experiências bem sucedidas em relação ao tema, trazendo dicas importantes para aperfeiçoar as atividades em sala de aula, utilizando as mídias digitais.

Ensinar utilizando a Internet exige uma forte dose de atenção do professor. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, tendem a acumular muitos textos, colocam os dados em seqüência mais do que em confronto. É mais atraente navegar, descobrir coisas novas do que analisá-las, compará-las, separando o que é essencial do acidental. Por isso o autor faz um alerta importante para os educadores “é preciso acompanhar cada aluno, suas produções, incentivá-lo, auxiliar nas suas dúvidas, dar dicas, anotar descobertas etc”. O professor precisa estar atento, porque a tendência na Internet é para a dispersão fácil.
A pesquisa na Internet requer uma habilidade especial devido à rapidez com que são modificadas as informações nas páginas e à diversidade de pessoas e pontos de vista envolvidos.

A navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição. Para o autor, bom senso significa não se deter diante de tantas possibilidades, selecionando as informações mais importantes; já o gosto estético auxilia no reconhecimento de páginas com maior qualidade e com a integração de imagem e texto; e a intuição indica os links que devem conter o conteúdo procurado. De acordo com o autor, o sucesso desse “processo” está na integração da Internet com as outras tecnologias, vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.
O autor faz uma comparação de como era as suas aulas antes da Internet e como está atualmente e afirma que aumentou significativamente a motivação, o interesse e a comunicação com os alunos e a deles entre si.

O aluno aumenta as conexões lingüísticas, as geográficas e as interpessoais, as lingüísticas porque interage da melhor maneira possível com imagens, formas coloquiais, além de textos populares na conexão lingüística. Já na geográfica, ele está sujeito a um deslocamento contínuo em diferentes espaços, culturas e tempos. Nas interpessoais prevalece à comunicação com pessoas próximas e distantes, da sua idade e de outras idades, on-line e off line.
Na Internet, também se desenvolve formas novas de comunicação, principalmente escrita. O individuo passa a escrever de forma mais aberta, hipertextual, conectada, multilingüística, aproximando texto e imagem. A possibilidade de divulgar páginas pessoais gera uma grande motivação, visibilidade, responsabilidade para professores e alunos. Todos se esforçam por escrever bem, por comunicar melhor as suas idéias, para serem bem aceitos, para "não fazer feio”.

O interesse pelo estudo de línguas aumenta. A aprendizagem de línguas, principalmente do inglês, é um dos motivos principais para o sucesso dos projetos. Os alunos enviam e recebem mensagens, o que exige uma boa fluência em língua estrangeira.
Outro resultado comum à maior parte dos projetos na Internet confirma a riqueza de interações que surgem, os contatos virtuais, as amizades, as trocas constantes com outros colegas, tanto por parte de professores como dos alunos.

São criados todos os dias mais de 140 mil novas páginas de informações e serviços na rede. Esse excesso de informação, em alguns casos, o conhecimento acaba sendo confundido. Conseqüentemente há um risco maior de dispersão ou mesmo a perda de tempo durante a conexão.Mesmo a internet sendo uma fonte inesgotável de informações e conseqüentemente trazendo assim uma nova forma de ensino, sempre haverá criticas e elogios a respeito disso, no entanto Roman deixa uma mensagem onde ele afirma que “o poder de interação está nas nossas mentes e não fundamentalmente nas tecnologias”. Para ele “ensinar com a Internet representará uma revolução educacional se mudarmos os paradigmas do ensino”. Caso contrário, as tecnologias só servirão como “jogada de marketing ou um paliativo” como pretexto para adquirir status e vantagens no mercado, finaliza o especialista.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Formação do Conhecimento Coletivo: O Papel do Professor em Tempos de Web Arte e Copyleft por Luís Rogério da Silva

Neste artigo de Silva, http://www.pucsp.br/tead/n1a/artigos%20pdf/artigo3.pdf, ele aborda questões relativas à incorporação de recursos virtuais como um componente de cursos presenciais bem como os problemas decorrentes do uso desta estratégia. Após uma breve apresentação dos recursos para a educação a distância, o autor mostra as vantagens do uso dessa modalidade de educação.

A sociedade da era da informação é vítima da “síndrome da fragmentação” e busca, sem sucesso, uma solução como aquela obtida pelos enciclopedistas da era moderna; surge, assim, uma antítese inquietante para o espírito do homem de nossa era: a especialização e o aprofundamento num ponto dentro da área do conhecimento é fundamental para que se possa continuar almejando obter respostas de necessidades cada vez mais complexas, porém, em contrapartida, nunca se produziu tanto conhecimento e, comparativamente, se conheceu tão pouco frente a sua totalidade.
A ampliação do acesso à educação formal e aos meios de comunicação foi o estopim dessa explosão produtiva, e o computador, como poderoso auxiliar da modelagem matemática e da robótica como extensão segura do homem para a manipulação seriada de alta performance catalisaram a reação iniciada nos bancos escolares e sugerirem mudanças nos procedimentos educacionais.

É fácil acreditar que, até 1990, a maior parte do conhecimento formalizado ainda não se encontrava sob o formato digital; nesse período, qualquer material didático que não estivesse impresso em forma de livro ou de revista, sob as vistas de um conselho editorial respeitável, era considerado descartável. A confiabilidade adquirida pela adoção de procedimentos informatizados para a documentação de operações administrativas
acabou por atingir outros setores refratários ao uso da tecnologia digital por considerá-la supérflua e instável, entre eles a educação.

Na curiosa economia da informação, “a informação é cara para ser produzida, mas barata para ser reproduzida” (Shapiro e Varian 1999). Esse fato impõe ao professor o ônus de uma produção autoral que, à medida que aumenta a acessibilidade e a interatividade do sistema, fica mais difícil de ser protegida. Em contrapartida, tira da escola e da educação formal o privilégio de ser o pólo disseminador do conhecimento: competências podem ser forjadas da interação on-line de pessoas que compartilham um projeto comum, do qual resulta um contraste com a maneira de como se organiza a escola, a internet gerencia a informação de forma descentralizada.

A natureza da internet fornece meios para que se fortaleça a cultura do código aberto (open source), do copyleft (abdicação dos direitos autorais), do software livre (livre da cobrança de licença de uso) e da arte hipermediática de autoria pública inserida na Web arte.

Quando se pergunta qual será o papel do professor nesse novo estágio da educação, deixase
para segundo plano a questão principal, a saber: qual será o novo papel da escola? Convém repensar não apenas em como modelar o ambiente telemático à fôrma da escola, mas também no quanto a escola deverá se modificar para compartilhar do ciberespaço. Ainda mais, refletir se essa nova estrutura administrativa dispõe de meios para se tornar economicamente viável.

As transformações a que as escolas parecem estar sujeitas implicam também a mudança do
status da atividade do professor: a preparação da sua aula terá de ser um material didático multimídia, o acompanhamento dos alunos fora do expediente de aula transforma-se num informal bate-papo num chat ou num fórum.

Se novas competências são exigidas do professor para que possa fazer uso conveniente dos instrumentos que a tecnologia tem oferecido para a educação, no que se inclui um acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos recursos do ciberespaço, cabe à escola buscar da mesma fonte os meios para discernir o seu papel vindouro enquanto pólo de referência de formação, organização e disseminação do conhecimento, não com a disposição somente de usufruir as novas tecnologias, mas, também, de se remodelar administrativa e pedagogicamente, quando necessário for; e a cada etapa conseguir, ainda, respirar revigorada para enfrentar os novos desafios que lhe serão apresentados sempre.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Educação Inovadora por José Manuel Moran

No texto de Moran, "Por que as mudanças são tão lentas na educação?" encontrado em http://www.eca.usp.br/prof/moran/lentas.htm, o mesmo se dedica a discutir os motivos que levam as mudanças na educação a ocorrerem tão lentamente.
Moran levantou o perfil de alguns profissionais da educação e verificou que na educação há:
  • Os previsíveis, mesmo vendo os problemas, preferem continuar com sua rotina confortável e só mudam com uma pressão continuada externa.
  • Os proativos estão prontos para fazer mudanças, mesmo antes de serem solicitadas institucionalmente e procuram implementá-las em pequena escala, quando não há ainda uma política institucional que favoreça as mudanças.
  • Os acomodados são os que mais criticam o estado das coisas, os que culpam os demais pelos problemas – governo, direção, alunos mal preparados, condições de trabalho, salários baixos – e utilizam esses questionamentos que fazem sentido para justificar sua não ação, sua pouca preocupação com as mudanças efetivas. Criticam muito, realizam pouco e atrapalham os proativos, muitas vezes com críticas corrosivas e pessimistas (“já vimos esse filme antes e não deu em nada”, “isso é fogo de palha, idealismo de jovens...”).
  • Os que têm dificuldades maiores são também um peso na mudança, porque ou estão em um período complicado e pouco podem contribuir ou possuem personalidades difíceis, ariscas, autoritárias, que tornam complexa a convivência, quanto mais a mudança.

Além destes diferentes perfis profissionais na educação, o autor ainda cita as condições precárias de trabalho e remuneração, que tornam o trabalho menos efetivo e comenta que uma boa gestão institucional pode provocar mudanças nesse quadro educacional, direcionando o trabalho e aproveitando os profissionais de diferentes perfis para que as mudanças ocorram de forma mais rápida re eficaz.